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'Foi um momento de alegria e gratidão', contam as primeiras vacinadas em Santa Maria

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Wander Schlottfeldt (Diário)

Um sentimento de gratidão. Assim foi definida a tarde de terça-feira pelas duas primeiras profissionais de saúde que foram vacinadas em Santa Maria. Para a farmacêutica Catrine de Souza e para a enfermeira Talissa Farias, é difícil descrever em palavras a sensação de terem representado quem está desde o início na linha de frente em combate ao coronavírus. As primeiras vacinadas do município estiveram, na manhã desta quarta, em um entrevista ao vivo no programa Direto da Redação, na TV Diário.

Conforme Talissa, que faz coletas de exames domiciliares e no Centro de Referência Municipal de Covid-19, a descrença de algumas pessoas com a doença e a preocupação de outras, por estarem passando por esse momento ou por poderem estar com a doença, foi um dos momentos que mais a marcou.

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Já para Catrine, que começou a trabalhar no centro em novembro, quando a cidade enfrentava a segunda onda da Covid-19, neste momento passa um filme na cabeça:

- Nós atendemos várias pessoas com perfis e classes diferentes. Mas, todas elas, nós atendemos com muito carinho, atenção e acolhimento. Além de muita orientação dos principais cuidados que deve-se ter na pandemia.

Em relação à descrença das pessoas em não acreditar na gravidade da doença, as profissionais contam que elas sempre alertam e falam à população que tudo que está sendo feito é para minimizar um pouco do sofrimento e das perdas e, também, para que as as pessoas possam entender que o vírus existe.

- Nós ainda vemos muitas pessoas sem máscara. Rindo de nós por sairmos às ruas com os equipamentos de proteção. Também tem muitos comentários de que nós somos cobaias, por sermos as primeiras a serem vacinas. Todos nós temos família e todos os dias saímos de casa com o intuito de melhor atender as pessoas que passam por nós. A gente trata as pessoas e esse assunto com muita seriedade e a única coisa que nós pedimos à população é que façam o mesmo - relata Talissa.

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Mesmo com a chegada da vacina, que é uma esperança para todos, as profissionais alertam para que os cuidados e as medidas de segurança não sejam deixadas de lado, pois mesmo com a vacina, ainda há uma pandemia.

- Com a vacina temos uma maior segurança psicológica. Pois só de pensar que o risco de nós levarmos o vírus para casa é bem menor, a gente trabalha com mais tranquilidade - conta a farmacêutica. 

Catrine conta que o medo de contaminar um familiar é recorrente, mas que ao longo desses 10 meses de pandemia elas nunca perderam nenhum familiar, mas tiveram parentes que positivaram.

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